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16 de Abril de 2024
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    Polícia Civil investiga homem acusado de usar identidades falsas e abrir empresas fantasmas

    há 15 anos

    A Delegacia Especializada de Crimes Contra da Administração Pública e Fazendária, da Polícia Judiciária Civil, cumpriu na tarde desta quarta-feira (05.11) um mandado de busca e apreensão em uma empresa prestadora de serviços de informática, localizada no bairro Bandeirantes, e na residência do proprietário que é suspeito de usar nomes falsos para constituir empresas fantasmas.

    O acusado, Oséias Evandro Pinheiro - nome verdadeiro - usava várias identidades falsas para abrir empresas no ramo de informática e através delas aplicar golpes na praça. Já de imediato a polícia descobriu cinco nomes falsos e durante as buscas foram encontradas mais quatro identidades. Ele também tinha várias inscrições de produtor rural.

    Em um dos golpes investigados, Oséias, utilizando da firma Netcom, onde o mandado foi cumprido, se apropriou dos equipamentos de informática de outra empresa que teria contrato os serviços da Netcom. Usando outra firma constituída por ele e dois sócios fantasmas, a Neo Link Telecomunicações e Informação mantinha contato com uma empresa canadense para compra de produtos de informática.

    As investigações iniciaram na sexta-feira (31.10) passada, quando Oséias tentava constituir mais uma empresa. A Secretaria de Fazenda (Sefaz) desconfiou e acionou a delegacia. A delegada Alana Cardoso, preside as investigações. Conforme a delegada, com as identidades falsas ele não só abria firmas laranjas como também dava golpes em operadoras de telefonias e agências bancárias com a abertura de contas e empréstimos.

    Os nomes falsos são: Oséias Moraes, Oseias Oliveira Rodrigues, Oséias Alves, Oséias Martins, Oséias Soares da Silva, Oseias Soares de Souza, Antônio Andreu Peres, Manuel Carlos da Silva. Quanto aos primeiros nomes serem, na maioria, o mesmo a delegada explica que isso é característica de estelionatários, pessoas que usam várias identidades para fins ilícitos.

    Foram apreendidos três HDs, computadores com vários documentos pessoais escaneados usados para falsificar as identidades, documentos de empresas laranjas e papeis que compravam as fraudes e abertura das firmas.

    A delegada informou que deverá pedir a prisão preventiva do falsário, que vai responder por crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos, uso de documentos falso e falsidade ideológica.

    O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 4º Vara Criminal de Cuiabá.

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